
Lorna Santoni Schneider nasceu em Ijuí, RS, em 3 de janeiro de 1948, e faleceu em Santo Augusto, RS, em 31 de março de 2014. Foi poetisa, escritora, redatora e cronista, com colaborações no Jornal O Celeiro. Entre suas realizações culturais, destacam-se sua participação como comunicadora no I Seminário Regional de Memórias, em 1995, e como avaliadora de declamação e instrumentos tradicionais no Festival Gaúcho de Arte e Tradição de Horizontina, no mesmo ano. Lorna também foi premiada com o 2º lugar no Concurso Nacional de Poesia Rua dos Cataventos, em Pelotas, em 1993.
Lorna integrou a International Writers and Artists Association (IWA) nos EUA e a Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil, seção RS. Terceira de dez filhos, era filha de João Batista Santoni, operário, e Lucia Elvira Mensch Santoni, costureira. Casou-se com Valmor Theodoro Schneider em 1971 e mudou-se para Santo Augusto, onde viveu até seu falecimento. Após dedicar-se à família, assumiu a gerência da empresa familiar em 1987.
Além de sua atuação na área literária, Lorna publicou seu livro de poemas Labaredas em 1991, uma obra carregada de emoção e sensibilidade. A inspiração para o título remonta a um episódio de 1979, quando decidiu queimar mais de 800 sonetos escritos antes de 1972. Labaredas é composto pelos poemas que restaram desse período, como Resgate, Poemas de Amor e Rosas e Voo Livre. Em 1997, Lorna escreveu o livro infantil Rosalinda, a Borboleta que Não Era Azul e deixou dois manuscritos inéditos: o romance Cinzas e a obra poética Almas em Chamas.
Sua trajetória literária e cultural permanece viva por meio de seus filhos Daniela, Marcelo e Graziela, que guardam suas obras com carinho e respeito.