Posse dos escritores Joana e Jorge reúne lideranças regionais em Tucunduva

Neoacadêmicos fizeram o juramento e assumiram cadeiras 11 e 12

No último dia 12 de novembro, a Academia de Letras do Noroeste do Rio Grande do Sul (Alenrio), deu posse para dois novos membros titulares. Na solenidade, realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Tucunduva, Joana Marli Langner e Jorge Alexio da Luz receberam a outorga simbólica da imortalidade acadêmica. O evento contou com a participação de inúmeras autoridades, lideranças regionais, amigos e familiares.

“Por que fundar uma Academia de Letras, ou relacionadamente, por que pertencer a uma Academia de Letras? Qual o sentido disso? Uma resposta possível é dada inclusive no convite que nos foi dirigido quando a Alenrio lista explicitamente quais são os seus desideratos, e lista quatro deles que são: reunir pessoas do segmento literário, incentivar a produção literária e historiográfica, divulgar autores locais e suas obras, formar novos leitores”, destacou Rafael Bán Jacobsen, Presidente da Academia Riograndense de Letras (ARL).

Joana Marli Langner passou a ocupar a cadeira nº 11, cuja patronesse será Lorna Santoni Schneider. Em seu discurso de recepção Nair Carpenedo ressalta que, para a Alenrio “a adesão de novos acadêmicos é um acontecimento louvável e de imensurável importância”.

Joana, nasceu em Campo Novo-RS e reside em Santo Augusto-RS. A escritora desenvolveu sua escrita desde os cinco anos de idade rascunhando em folhas de papel amarelada, alavancou sua escrita na plataforma online Recanto das Letras e já possui textos publicados nas antologias “Antologia Poética do Recanto das Letras (2019); Ditos e Feitos. Antologia de Contos e Crônicas (2020); Uma poesia para cada dia (2021)”.

Jorge Alexio da Luz foi saudado pelo Acadêmico Danilo Fagundes e ocupará a ocupar a cadeira nº 12. O patrono será Armin Decio Nied.

“Esta é uma data memorável inesquecível para todos nós para a arte e cultura dos municípios de Tucunduva e Novo Machado e de toda grande região noroeste gaúcha. No início eram apenas dois, muitos planos, muitas ideias, muita dedicação e coragem. Depois eram mais, se somam aquela iniciativa outros autores e nascia a Alenrio – Academia de Letras do Noroeste do Rio Grande do Sul […] aqueles nove escritores, acadêmicos fundadores, dão início aos trabalhos da entidade literária cultural, congregando uma confraria de autores, de obras e de pessoas de reconhecido mérito, almejando contribuir para a elevação das letras e das artes do território gaúcho”, destaca Fagundes.

Jorge, é natural da cidade de Três de Maio-RS, onde ainda reside. Poeta por vocação, teve a sua primeira inspiração anotada em papel quando tinha quinze anos. Foi através da poesia “Veio de Longe” que tudo começou. Amante das artes e da cultura esteve sempre ao lado daqueles que promoviam eventos e que exaltavam as mais diversas expressões culturais”. O escritor acompanha de perto o movimento cultural da região. Já publicou as obras Nuvens de Treleem (2019), Sentidos (2021) e a Fuga da Rosa (2022).

Em sua fala de abertura, a presidente da Alenrio, professora Tanize Tomasi, destacou “o mérito dos escritores que por suas obras, registros e atuação contínua elevam o nome da região noroeste, da cultura da nossa gente, das línguas de nossa terra, dos modos de ser do gaúcho interiorano”.

“Faço questão de ler este pronunciamento, pois ao final desta comunicação, terei exercido duas competências básicas que o ser humano necessita desenvolver ao longo da vida, especialmente no século 21: a leitura e a escrita”, discursou o vice-presidente, professor Renato Pereira, no encerramento do evento. “Quanto mais formarmos leitores, maior é a possibilidade de transformá-los em escribas, escritores, e eles poderão continuar a escrever a nossa história”, pondera.